Indústria 4.0
Por @iojoaomarcos
A tecnologia vem mudando drasticamente o cotidiano das
pessoas desde a forma em que se comunicam ou compram até a forma em que
trabalham. A datar da Primeira Revolução Industrial, essa ultima vem sofrendo
diversas alterações devido a implantação e desenvolvimento tecnológico no meio
industrial, como máquinas a vapor, uso de eletricidade, química e, como
aplicado no final do século passado, os computadores e a robótica. Na quarta
onda das revoluções que se iniciou na primeira metade da década de 2010, as
empresas avançam para a Indústria Digital.
Também chamada de Indústria 4.0,
essa revolução introduziu a Internet das Coisas que fez o uso de sensores nos
mais diversos tipos de equipamentos industriais para geração de dados e também
inserção de robôs inteligentes para automação. Esses dados podem ser integrados
com toda a fábrica afim de que se façam melhores e mais rápidas tomadas de
decisões, normalmente facilitadas por recursos de nuvem como processamento de Big Data.
Apesar de colaborar na tomada de
decisões e agilizar a produção, esse modelo industrial traz consigo pontos
críticos como possível aumento de desemprego – visto que uma vez que a fábrica
se torna mais independente por si, trabalhadores de funções mais simples podem
vir a não serem mais necessários. Outro ponto a ser adicionado é que em
consequência aos dados estarem na nuvem – na internet – existe a possibilidade de incidência de
ataques de hackers aos servidores.
Ponderando o que foi introduzido, a
Indústria Digital ou 4.0 com sua inserção da tecnologia como principal
ferramenta, fará muitas mudanças nos âmbitos sociais e industriais nas próximas
décadas. Profissões certamente serão extintas, como aconteceram previamente nas
revoluções anteriores, mas o contrário também é verdade. E mesmo que nenhum
sistema computacional esteja 100% livre de falhas de segurança, a agilização e
progresso que as empresas podem vir a conquistar podem muito bem cobrir a
misera possibilidade de acontecer algo.
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